RSS

Tudo sobre cães paraplégicos

Nossa, quanto tempo eu não posto hein?! Hoje vou postar sobre um assunto que esta cada vez mais comum entre nos, vou falar dos cães paraplégicos 



Existe uma série de lesões que podem afetar os cães levando a uma paralisia dos membros. Dentre elas podemos destacar lesões neurológicas, musculares e articulares.

Neste artigo, falaremos mais amplamente de algumas características que podem levar o animal a uma paralisia, e mais detalhadamente a respeito da Displasia Coxo-femural (DCF) que é a doença mais comum de ocorrer.

Ataxia, ou descoordenação, surge quando se rompem vias sensoriais responsáveis pela transmissão dos sinais que controlam a propriocepção. Ocorre mais comumente como conseqüência de doença da medula espinhal, mas também pode ser resultado de disfunção cerebelar ou doença vestibular.

A doença de medula espinhal promove a ataxia (descoordenação) dos membros acompanhada por certo grau de fraqueza ou paralisia. Na doença vestibular ocorre descoordenação e perda de equilíbrio, associadas à inclinação da cabeça e nistagmo (tremer dos olhos). E na doença cerebelar é caracterizada pela descoordenação da cabeça, do pescoço e dos quatro membros; os movimentos da cabeça, do pescoço e dos membros são bruscos e descontrolados; a marcha é esticada e de passadas altas (como se desse um passo maior que a perna).


Outras causas de paralisia:

O Vírus da Cinomose Canina, quando já atingiu o Sistema Nervoso Central, pode apresentar como sintomas rigidez cervical, convulsões, sinais cerebelares ou vestibulares, tetraparesia e descoordenação.

O Vírus da Raiva pode apresentar como sinais descoordenação e paralisia dos membros pélvicos, evoluindo para tetraparalisia.

Traumatismo da Medula Espinhal, sendo as mais comuns fraturas ou luxações da coluna e protusão traumática dos discos intervertebrais, o que podem gerar paralisias passageiras ou temporárias.

Discopatia Intervertebral Aguda: trata-se da ruptura aguda do disco intervertebral, sendo que é mais comum de ocorrer em raças de pequeno porte como Dachshund, Poodle Toy, Pequinês, Beagle, Welsh Corgi, Lhasa Apso, Shih Tzu, Yorkshiree Cocker Spaniel, podendo levar a uma paralisia.

Embolismo Fibrocartilaginoso: podem ocorrer infarto agudo e necrose isquêmica da medula espinhal em conseqüência do alojamento de fibrocartilagem em artérias e veias de pequeno calibre. Esse fenômeno pode comprometer qualquer região da medula espinhal e resultar em paresia ou paralisia. A causa não é conhecida. Em cerca da metade dos casos, o embolismo ocorre imediatamente após traumatismo secundário ou esforço físico.

Mielopatia Degenerativa: acomete geralmente cães mais idosos (com mais de 5 anos de idade) das raças Pastor Alemão, Husky Siberiano e Chesapeake Bay Retriever, causando perda lentamente progressiva da propriocepção, paralisia dos membros pélvicos devido à lesão em Neurônio Motor Superior.

Paralisia causada pelo Carrapato: os sinais ocorrem de 5 a 9 dias após a fixação do carrapato. O animal apresenta fraqueza dos membros pélvicos evoluindo rapidamente para o decúbito (ficar deitado de lado) em 24 a 72 horas, o que resulta em paralisia completa do Neurônio Motor Inferior.

Botulismo: é raro em cães, sendo o resultado da ingestão de alimento deteriorado ou carcaça de algum animal em decomposição contendo a toxina do tipo C produzida pela bactéria Clostridium botulinum, que causa paralisia completa do Neurônio Motor Inferior.

Doença Articular Degenerativa (DAD): é um distúrbio crônico, progressivo, não-inflamatório, que resulta em lesão da cartilagem articular e alterações degenerativas e proliferativas. O dano inicial às cartilagens articulares pode ser um fenômeno idiopático ou decorrente de um estresse mecânico anormal (como um trauma). Como sintoma apresenta, inicialmente, rigidez articular e claudicação que pode ser mascarada quando o animal se aquece pelo exercício físico. À medida que a DAD progride, a fibrose gerada e a dor podem levar à diminuição da tolerância ao exercício, claudicação constante e, nos casos mais graves, atrofia muscular. Uma única articulação ou várias podem ser acometidas.


A DISPLASIA COXOFEMURAL (COXO-FEMURAL)

A displasia coxofemural em cães (DCF) se trata de uma alteração da conexão entre a cabeça do fêmur e o acetábulo (estrutura que liga a pélvis ao fêmur).

Sua transmissão é hereditária, recessiva, intermitente e poligênica, ou seja, pode ter vários genes que contribuem para essa alteração. Em associação à hereditariedade, a nutrição, fatores biomecânicos e ambiente que o animal se encontra podem piorar a condição da displasia. O ambiente a qual me refiro pode ser, por exemplo, o tipo de piso, quanto mais liso o piso, maiores são as chances de o cão escorregar, sofrer um acidente, uma luxação, agravando, assim, o problema.


Sintomas da Displasia

Os sinais clínicos da displasia coxofemural variam muito, podendo apresentar claudicação uni ou bilateral, (ou seja, de uma ou das duas pernas) dorso arqueado, peso corporal deslocado em direção aos membros anteriores, com rotação lateral desses membros e andar bamboleante, como se fosse cair a qualquer momento.

Geralmente os sinais aparecem dos 4 aos 6 meses de idade, inicialmente como uma manqueira discreta que pode ir se desenvolvendo até que o animal perca a capacidade de se locomover.

Os sintomas são muito variados, mas o que se deve estar atento é com a dificuldade em caminhar, crepitações (estalos) nas articulações (juntas) e sinais de dor que vagarosamente passam a ser constantes. O animal começa mancando de alguma das patas traseiras, com dor ao andar, atrofia muscular, mobilidade alterada (muita ou pouca), choro pela dor, arrasta-se pelo chão, e, dependendo da gravidade do caso, como já oi dito, perde os movimentos das patas traseiras.

Existem cães que são apenas portadores da displasia, não apresentam dor, estes apenas são diagnosticados através do exame radiográfico, com isso, as manifestações clínicas nem sempre são compatíveis com os achados radiológicos. Estudos estatísticos mostram que 70% dos animais radiograficamente afetados não apresentam sintomas e somente 30% necessitam de algum tipo de tratamento.

Nos últimos anos, as associações de criadores das diferentes raças caninas têm demonstrado maior preocupação com a DCF e, da mesma forma, os proprietários estão mais bem informados quanto aos problemas que esta afecção pode causar. Assim, é fundamental que os médicos veterinários estejam cada vez mais envolvidos com exames radiográficos para a displasia, sabendo interpretá-los corretamente. A qualidade radiográfica vai depender das radiografias devidamente identificadas e as que obedecerem aos critérios de posicionamento do animal, cujo padrão de qualidade ofereça condições de visualização da micro trabeculação óssea da cabeça e colo femorais e ainda definição precisa das margens da articulação coxofemural, especialmente do bordo acetabular dorsal, além do tamanho do filme que deve incluir toda a pelve e as articulações fêmoro-tíbio-patelares do paciente.


A doença afeta muitas raças de cães sendo mais comum nas de grande porte, tais comoPastor Alemão, Rotweiller, Labrador, Weimaraner, Golden Retriever, Fila Brasileiro, São Bernardo, dentre outras. Mas também em menor quantidade de casos, a DCF pode atingir cães que tenham menores taxas de crescimento, ou seja, o rápido crescimento do esqueleto que não foi acompanhado devidamente pelo crescimento da musculatura pélvica. Não há preferência quanto a machos ou fêmeas, os atingindo na mesma freqüência.

Diagnóstico:
Para a realização do diagnóstico, utiliza-se o exame Radiográfico (Raios-X), sendo este um método seguro diante de alguns cuidados.

 As articulações coxofemorais de cães que eventualmente desenvolvem displasia são estrutural e funcionalmente normais ao nascimento. O diagnóstico radiográfico pode ser feito, inicialmente, entre seis e nove meses de idade, dependendo da gravidade do caso. Porém a indicação mais segura é que seja feita com 12 meses de idade em cães pequenos e 18 meses para cães de grande porte, devido justamente ao processo de crescimento dos cães, especialmente antes do fechamento das placas epifisárias (são locais onde existe um espaço para que a cartilagem do filhote possa crescer e se calcificar formando osso), podendo, antes dessa idade, dar um resultado incorreto (falso negativo).

De acordo com as Normas do Colégio Brasileiro de Radiologia Veterinária, o diagnóstico definitivo só pode ser tido com 24 meses de vida do animal.

Para o melhor resultado do exame, o cão deverá estar em jejum por 8 horas. Ele receberá um sedativo para relaxar a musculatura, objetivando-se obter o melhor posicionamento técnico para a melhor imagem possível. Não é recomendado para gestantes, pois seus filhotes podem ser prejudicados e nem para cadelas que pariram há menos de 30 dias, pois sua ossatura ainda não voltou ao normal.

Na compra do cão das raças predispostas a terem a DCF, deve ser verificado os laudos de pais e avós e algumas gerações anteriores do animal que tenham resultado negativo para a displasia.

Porém, devido à genética, mesmo com laudos de pais e avós e os avanços feitos, existe uma probabilidade pequena de que o filhote adquirido possa ser portador da DCF.

Após o exame radiográfico, algumas técnicas auxiliares são utilizadas na avaliação radiográfica, como a técnica de Norberg que se vale de uma escala e de angulações para resultado da DCF mediante classificações que são divididas em 5 categorias de acordo com as características encontradas:

Grau A: Articulações coxofemorais normais: a cabeça femural e o acetábulo são congruentes. Angulação acetabular, segundo Norberg de, aproximadamente, 105º.

Grau B: Articulações coxofemorais próximas da normalidade: a cabeça femural e o acetábulo são ligeiramente incongruentes e angulação acetabular, de acordo com Norberg, de, aproximadamente, 105º.

Grau C: Displasia coxofemural leve: a cabeça femural e o acetábulo são incongruentes. Angulação acetabular, é de aproximadamente 100º.

Grau D: Displasia coxofemural moderada: a incongruência entre a cabeça femural e o acetábulo é evidente, com sinais de subluxação. Angulação acetabular, segundo Norberg, é de aproximadamente 95º.

Grau E: Displasia coxofemural grave: há evidentes alterações displásicas da articulação coxofemural, com sinais de luxação ou distinta subluxação. O ângulo de é menor que 90º. Há evidente achatamento da borda acetabular cranial, deformação da cabeça femural ou outros sinais de osteoartrose.


Tratamento:


O tratamento clínico é baseado na utilização de analgésicos, antiinflamatórios para amenizar a dor do animal, melhorando a capacidade de movimentação, controle de peso do animal, pois a obesidade é um fator que forçam as articulações, atrapalhando o processo de recuperação, fisioterapia (natação, caminhadas), evitar que o animal caminhe em piso liso, acupuntura, gerando bons resultados.

Existe também o tratamento cirúrgico para os casos considerados de maior gravidade, a técnica mais utilizada é a implantação de uma prótese total do quadril, sendo este procedimento é praticado apenas em cães com mais de dois anos, uma vez que os ossos necessitam de estar bem formados para suportarem os implantes. Não só com o objetivo de minimizar a dor, mas também de devolver a funcionalidade à anca e corrigir os erros genéticos.







Créditos e fonte:  http://www.tudosobrecachorros.com.br

  • Digg
  • Del.icio.us
  • StumbleUpon
  • Reddit
  • RSS

Imagens da semana: untitled set

Oi gente, hoje resolvi postar umas imagens que encontrei no facebook, algumas sao pra refletir um pouco, já outras sao pra dar risada ¨ ) espero que se divirtam





kkkk eu ri depois que entendi

olha gente, isso é só uma brincadeira hem!?








Me desculpem pelo excesso de imagens.. eu não me CAOTROLEI :)

  • Digg
  • Del.icio.us
  • StumbleUpon
  • Reddit
  • RSS

Poodle's

Oi gente, então gostaram do novo template? eu simplesmente A - D - O - R - E - I  me desculpem pela empolgação.. A pedido de uma leitora, hoje vamos falar da raça poodle, então vamos começar?



História do Poodle
Acredita-se que o corte tradicional de pêlos em forma de bracelete nas pernas era usado antigamente nas caçadas na neve, onde a maioria dopêlo era tosado baixo para facilitar a natação do cão, mas as juntas, pulmões, coração e rins eram mantidas com pêlo alto para protegê-los do frio.

O pompom no fim do rabo servia como uma "bandeira" para ser avistado pelos donos enquanto o Poodle mergulhava no fundo da água. Apesar de se achar que seja uma raça de origens francesas, muitos perítos acreditam que o Poodle é originário da Alemanha ou da Rússia, mas podendo vir da Ibéria. Raças relacionadas são o Cão de águaPortuguês e o Cão D'Água Irlandês.


Temperamento do Poodle

São inteligentes, brincalhões, bons nadadores e caçadores, têm temperamento dócil com seu dono e para com as pessoas com quem estão familiarizados, além de procurarem a companhia de pessoas a quem estejam mais afeiçoado. Por serem tão inteligentes podem se entediar facilmente, e são bastante criativos em achar travessuras. Sãocães extremamente orientados às pessoas e, conseqüentemente, zelosos à elas.

São excelentes cães de guarda, e diferentemente de algumas raças detrabalho, normalmente não ficam apegados a uma pessoa só da família. OsPoodles de tamanho gigante e médio tendem a ser bons com crianças. Não requerem muito exercício como outros cães de caça, mas são ágeis e atléticos, e mesmo assim apreciam grandes quantidades de exercícios. São cães que demonstram grande afetividade com relação aos donos.


Características físicas do Poodle

As cores dos poodles variam entre preto, branco, marrom (ou chocolate), cinza e abricó. Cães com cores parciais (mescladas) existem, mas não são aceitos em exibições oficiais. O pêlo do corpo dos animais é naturalmente encaracolado. O pêlo das orelhas pode ser reto ou um pouco encaracolado. Com escovação o pêlo do cão continua ondulado ou encaracolado, porém fica mais macio.

Existem vários métodos de tosa para os poodles. Para apresentações em competições, existem apenas três tipos aceitos: o corte de filhote (paracães com até um ano de idade), o "corte Continental" ou "corte de Leão" (com a sua reconhecível juba) e a "tosa inglêsa de sela" (com braceletes nas pernas. Sem tosa regular, o cão fica com o pêlo "trançado" (semelhante à dreadlocks), assim como são os cães da raça Puli.


O tamanho da raça, de acordo com a FCI, pode ser:
  • Gigante (ou grande), variando de 45 à 60 cm na altura da cernelha;
  • Tamanho médio, que varia de 35 à 45 cm na altura da cernelha;
  • Tamanho miniatura (mini ou anão) entre 28 à 35 cm na altura da cernelha, e
  • Toy, cujo cão mede no máximo 28 cm na altura da cernelha.

Poodle de pêlo trançado 

OPoodle de pêlo trançado é o Poodle cujo pêlo foi deixado crescer livremente, sem que fosse feita tosa, ficando com a aparência de tranças ou cordões (em inglês chama-se Corded Poodle, literalmente poodle"atado com corda").

Alguns Poodles têm pêlos que naturalmente se amarram, outros requerem que alguém trance seus pêlos, mas virtualmente todos osPoodles são capazes de ter o pêlo trançado desde que seu pêlo adulto já tenha se estabelecido. Uma vez feitas, as tranças não podem ser desfeitas, sendo necessária a tosa total para que o pêlo cresça normal.

Os historiadores acreditam que os primeiros cães desta raça eram trançados, porém, pela dificuldade inerente à manutenção deste tipo de pelagem, começaram a ser preferidos os de pêlo lanoso.


Utilidade do Poodle
Hoje em dia, Poodles são geralmente mantidos como cães de estimação. Entretanto, é uma raça versátil capaz de caçar, rastrear, proteger ou entreter. Nas alfândegas francesas, por exemplo, os Poodlessão usados para encrontrar substâncias ilegais. Por causa de seu tamanho modesto, sendo mais adeqüados para vistoriar compartimentos de carros e trens, do que raças maiores como o Pastor Alemão. Sua inteligência e corpo atlético fizeram do Poodle uma raça popular em performances circenses. Podem competir bem em esportes caninos, como o agility, apesar de que sua natureza independente ou brincalhona pode algumas vezes distraí-los do foco e direção necessária para esses esportes.


Saúde do Poodle

Como qualquer cão de raça pura, alguns pontos em relação à sua saúde devem ser observados pelos donos e criadores. Apesar de serem normalmente saudáveis, cães mais velhos (não é raro ver um Poodle toy com mais de 16 anos) podem estar predispostos a certos problemas de saúde. Sempre consulte um veterinário antes de tratar doenças por conta própria.

Problemas de saúde freqüentes em Poodles toy: catarata, entropia, epilepsia, degeneração do disco intervertebral, atresia dos dutos lacrimais, Síndrome de Legg-Calvé-Perthes, luxação na rótula, atrofia progressiva da retina, trichiasis, e urolithiasis.

Para os exemplares do tamanho miniatura, os donos devem estar atentos a: catarata, distichiálise, entropia, epilepsia, glaucoma, degeneração do disco intervertebral, atresia dos dutos lacrimáis, Legg-Perthes, luxação na rótula, atrofia progressiva da retina, trichiasis, e urolithiasis.

Já os de tamanho médio ou gigante podem apresentar: Doença de Addison, cataráta, displasia da bacia, distichiálise, entropia, epilepsia, torção gástrica, persistência do duto arterioso, adenosíte sebácea e Doença de Von Willebrand. Todos os Poodles têm predisposição a desenvolver tumores na mama.

Se o dono não planeja cruzar sua fêmea deve considerar castrar o Poodle antes do primeiro cio. Isto reduz drasticamente as chances do aparecimento destes tumores.




Nome original: Caniche

País de origem: França e Alemanha

Padrão FCI
Grupo: 9 - Cães de companhia
Seção: 2 - Poodle

Variedades:


Tamanhos:
Grande
Médio
Micro
Toy

Cores:
Branco
Apricot
Castanho
Cinzento
Preto


Fotos



Fonte e créditos: http://www.tudosobrecaes.net

  • Digg
  • Del.icio.us
  • StumbleUpon
  • Reddit
  • RSS